ABOUT

Julio Landmann

Born in São Paulo in 1951. In the 60’s he became interested in photography and set up his first studio/laboratory for black and white development.


At the age of eight he started a collection of minerals and, his great interest in the aesthetics of the minerals and their chemical composition led him to graduate in chemistry from the University of São Paulo (USP) and to study the complex art of photographing minerals. His most recent photos can be seen in the 2014 publications “Minerals & Precious Stones of Brazil” and 2020 “Mineral Collections of Brazil” both by Editora Solaris.


With an MBA degree from Columbia University in New York, Julio has always been passionate about the arts. Between 1997 and 1999 he was the president of the Fundação Bienal de São Paulo and, together with the curator Paulo Herkenhoff, held the 24th Bienal de São Paulo known as the “Anthropophagy Biennial”. He currently holds the position of Chairman of the Board of this Foundation.

In 2008 he held an individual exhibition of his photographic work at the Pinacoteca of the State of São Paulo (PINA), entitled “Intimacy”, follows the text of the curator, Diógenes de Moura:

“Looking inward from the eye.

When he looks through the viewfinder Julio sees what he thinks is real. He imagines rounded shapes, an abundance of liquids, constructions that bring architecture close to nature, suggestions of bodies cuddled in shells and their symbols.

 When these images are put on paper the result is a reading of the unconscious and from that moment everything goes in the direction of his gaze in his method of delivery: rounded corners quiver with desire; suggested bodies sweat and move with pleasure. This then is how the interplay of shapes multiplies.

Landmann’s photography pours out with no pretensions whatsoever. For this reason his picture are almost psychological. They start from the simplest elements in the earth, flowers, stalks and woodlands. His pictures are the positive of what he, as an individual, keeps secret. Intimacy belongs to a special and rare central body of work which really requires time to spare in order to see it in its entirely.

Diógenes de Moura

Photography Curator

Pinacoteca do Estado de São Paulo

30.08.2008”



Nasceu em São Paulo em 1951. Já nos anos 60 começou a se interessar pela fotografia e montou seu primeiro estúdio e laboratório de revelação em preto e branco.

Com oito anos iniciou uma coleção de minerais e, seu grande interesse pela estética dos minerais e sua composição química o levou a formar-se químico pela Universidade de São Paulo (USP) e a estudar a complexa arte de fotografar minerais.  Suas fotos, mais recentes podem ser vistas nas publicações de 2014 „Minerais e Pedras Preciosas do Brasil” e de 2020 „Coleções Minerais do Brasil“ ambas pela Editora Solaris.

Com MBA pela Universidade de Columbia em Nova Iorque, Julio sempre foi apaixonado pelas artes. Entre 1997 e 1999 foi presidente da Fundação Bienal de São Paulo e juntamente com o curador Paulo Herkenhoff realizou a XXIV Bienal de São Paulo conhecida como “Bienal da Antropofagia”. Atualmente exerce o cargo de Presidente do Conselho de Administração desta Fundação.

Em 2008 realizou uma exposição individual de seus trabalhos fotográficos, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, intitulada “INTIMIDADE”, segue o texto do curador da mostra, Diógenes de Moura:

„Dos olhos para dentro

Ao aproximar o olho do visor, Julio Landmann enxerga o que pensa ser real. Imagina formas arredondadas, fartura de líquidos, construções que aproximam arquitetura de natureza, sugestões de corpos acalentados em conchas e seus símbolos.

Quando essas imagens chegam ao papel, o resultado é uma leitura do inconsciente e, a partir desse momento, tudo toma o rumo de um olhar em seu plano de entrega: cantos arredondados vibram com desejo; corpos sugeridos transpiram e se movem com prazer. Eis então como o jogo de formas se multiplica. A fotografia de Landmann escorre sem pretensão nenhuma. Por isso suas imagens são quase psicológicas. Partem do que existe de mais simples entre terra, flor, caule e mato. E é com esse “pequeno outro” que o personagem-autor vira pelo avesso. Suas imagens são o positivo do que ele, como indivíduo, guarda em segredo. Intimidade pertence a um núcleo particular e raro que, para vê-lo em sua totalidade, é preciso muito de um tempo de espera.

Diógenes Moura

Curador de Fotografia

Pinacoteca do Estado de São Paulo

30.08.2008“